Sem a indicação correta, a realização da cirurgia pode levar ao aumento do risco de complicações graves para a díade (Ministério da Saúde, 2015). Pasche, D. F., Vilela, M. E. A., & Martins, C. P. (2010). ) definem a violência obstétrica como violência psicológica, caracterizada por ironias, ameaça e coerção, assim como a violência física, por meio da manipulação e exposição desnecessária do corpo da mulher, dificultando e tornando desagradável o momento do parto. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual.Cadernos de Saúde Pública,30(Supl. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2004... Revista de Obstetricia y Ginecología de Venezuela, 72(1), 4-12. ; García, Diaz, & Acosta, 2013García, D., Díaz, Z., & Acosta, M. (2013). https://doi.org/10.1590/ S0080-62342016 0000200020. Resultados: Se ha considerado que los factores de riesgo para padecer de preeclampsia son pacientes primigestas 52, 8%, sociodemográfica 50,9%, unión estable 40,5% y la pobreza 1,74%. Habana: Ministerio de Salud Pública de Cuba. ) perpassam a questão da transformação do parto em um momento patológico, que necessita de hospitalização e intervenções médicas, deixando de ser visto como um evento natural, existencial e social, vinculado à sexualidade da mulher e à família. Detección y Tratamiento Inicial de las Emergencias Obstétricas C. Segunda mitad del embarazo con o sin trabajo de parto Preeclampsia severa complicada con: o Hemorragia cerebral o Síndrome de Hellp o Hematoma o Ruptura hepática o Coagulación Intravascular Diseminada o Insuficiencia renal aguda o Eclampsia http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151... http://dx.doi.org/10.18569/tempus.v4i4.8... http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009... https://doi.org/10.15253/2175-6783.20140... http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902008... http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012... http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2002... http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005... http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2004... https://doi.org/10.1016/S0140-6736(02)08... http://www.scielo.org.ve/scielo.php?scri... http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008... » http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/GT3_Briena%20Padilha%20Andrade.pdf, » http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008000500017, » http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000300019, » https://doi.org/10.1016/S0140-6736(02)08592-6, » http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00087813, » http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000700029, » http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151513, » http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11108.htm, » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_gestores_trabalhadores_sus_4ed.pdf, » https://saudenacomunidade.files.wordpress.com/2014/05/relatorio_pre_semestral_rede_cegonha_ouvidoria-sus_que-deu-a-notc3adcia-de-64-por-cento-sem-acompanhantes.pdf, » http://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/caderno_humanizasus_v4_humanizacao_parto.pdf, » http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/Relatorio_PCDTCesariana_CP.pdf, » http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/134588/3/WHO_RHR_14.23_por.pdf, » http://dx.doi.org/10.18569/tempus.v4i4.838, » http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500011, » https://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC%20VCM%20367.pdf, » http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2016/2144_2016.pdf, » https://doi.org/10.15253/2175-6783.2014000200022, » http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2004000500022, » http://www.scielo.org.ve/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0048-77322013000300004, » http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2002000200016, » http://observatoriointernacional.com/?p=732, » http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902008000300014, » http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/63167/1/WHO_FRH_MSM_96.24.pdf, » http://www.who.int/violence_injury_prevention/violence/world_report/en/introduction.pdf, Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons, VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA. & Barbosa, R. (2012). http://dx.doi.org/10.18569/tempus.v4i4.8... Disponible en: http://scielo.sld.cu/scielo. Manejo de la eliminación urinaria (0590). [Resumo]. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151... (2010). ncbi.nlm.nih. O “corte por cima” e o “corte por baixo”: o abuso de cesáreas e episiotomias em São Paulo. [citado: 18 de enero de 2021]; Disponible en: https://www.salud.gob.ec/ wp-content/uploads/ 2021/01/GACETA -MM-SE-50.pdf, Mourao L, Mendes I, Marques A. Ingresos en UCI por causas obstétricas. 2016 [citado: 21 de enero del 2020]; 81(4):330-342. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual.Cadernos de Saúde Pública,30(Supl. Faneite, J., Feo, A., & Toro, J. Download. Global consultation on violence and health. Enferm. No entanto, diversas estratégias alternativas possíveis ainda esbarram no modelo de atenção predominante, que está focado no profissional médico, no uso rotineiro de intervenções e na baixa valorização de aspectos psicossociais do parto e nascimento. In Cadernos Humaniza SUS - Volume 4: Humanização do parto e nascimento (pp. 2018 2016 [citado: 21 de enero del 2020]; 5(2): 32-41. org/10.4067/ S0034- 9887201400 0200004, Retamozo M. Causas Obstétricas Directas de Mortalidad Materna. Revista Estudos Feministas, 10(2), 483-492. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2002000200016 Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, SP. Indagar en la bibliografía sobre la actuación del personal de Enfermería en las pacientes con preeclampsia en el embarazo y posparto. Lancet, 359(11), 1681-1685. doi:10.1016/S0140-6736(02)08592-6 https://doi.org/10.1016/S0140-6736(02)08... Segundo Diniz e Chacham (2006Diniz, S. G. & Chacham, A. S. (2006). Esses poderes estariam baseados na condição biológica da mulher, na sua capacidade reprodutiva e em seu instinto materno (Tornquist, 2002Tornquist, C. S. (2002). [citado: 18 de enero de 2021]; Disponible en: https://www.nhp.gov.in/ disease/gynaecology- and-obstetrics/preeclampsia. Pesquisa mulheres brasileiras nos espaços público e privado. Factores de riesgo para hemorragia. consideran como tal, omitir la atención oportuna y eficaz de las emergencias obstétricas, obligar a la mujer a parir en posición supina y con las piernas levantadas, existiendo los medios necesarios para la realización del parto vertical, obstaculizar el apego precoz del niño o niña con su madre sin causa médica O “corte por cima” e o “corte por baixo”: o abuso de cesáreas e episiotomias em São Paulo. Porém, através da apresentação de dados superestimados de risco fetal, da interpretação da dor da gestante como uma exigência para a realização da cesárea, assim como a priorização das agendas e conveniências dos médicos, esses acabavam optando pela cesárea, contrariando o desejo das mulheres de terem um parto normal, especialmente no setor privado. 133-154). Revista Tempus Actas Saúde Coletiva, 4(4), 105-117. http://dx.doi.org/10.18569/tempus.v4i4.838 Por essas razões, vários obstetras foram se sentindo pouco preparados para acompanhar o parto, e essas situações viraram uma cultura pró-cesárea na população em geral e entre os médicos (Ministério da Saúde, 2001). El nacimiento en Cuba: análisis de la experiencia del parto medicalizado desde una perspectiva antropológica.Revista Cubana de Salud Pública, 39(4), 718-732. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000700029 Isso poderia contribuir para que elas não percebam que estão sendo violentadas e aceitem algumas intervenções consideradas de rotina para poder conhecer seu bebê rapidamente. (2008). (1996a). http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151513, Pasche, D. F., Vilela, M. E. A., & Martins, C. P. (2010). Aguiar, J. M. (2010). O crescente número de cesáreas no Brasil indica a relevância da atual discussão a respeito do tema, principalmente da ocorrência de cirurgias cesáreas desnecessárias. In Memorias Convención Internacional de Salud Pública, Cuba Salud 2012. Revista Rene, 15(2), 362-370. doi: 10.15253/2175-6783.2014000200022https://doi.org/10.15253/2175-6783.20140... Disponible en: http://scielo.sld.cu/ scielo.php?script= sci_arttext&pid=S 0864-031920 090 00100004, Jennifer U, Marie C. Fisiopatología, diagnóstico y tratamiento. Wolff, L. & Waldow, V. (2008). (2012). Therefore, to approach the topic, we used concepts such as child-birth history, as well as its interventions, obstetric violence theories, legal marks, and the Brazilian panorama on delivery care. edu.ec/bitstream/51000/6251/ 1/Prevalencia%20de%20 preeclampsia%20y%20 eclampsia%20en%20 pacientes%2020%20y %2030%20a%C3%B 1os.%20Hospital %20 General%20 Ambato%2 C%202019.pdf, MSP. A medida assegura o direito da mulher de optar pela cesariana, garantindo sua autonomia, desde que a gestante tenha recebido todas as informações referentes ao parto vaginal e à cesariana, incluindo seus benefícios e riscos. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902008... http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151513 Andrade, B. P. & Aggio, C. M. (2014, maio). In. Serruya, Cecatti e Lago (2004Serruya, S. J., Cecatti, J. G., & Lago, T. G. (2004). Além disso, esse contexto também é composto pelas altas taxas de intervenções empregadas na atenção ao parto e ao nascimento. Em alguns serviços públicos de saúde no Brasil, onde são atendidas mulheres com baixa escolaridade e baixa renda, elas são consideradas sem autonomia e sem capacidade de decidir sobre seu corpo no parto (D’Orsi et al., 2014). USP.2016 [citado: 21 de enero del 2020]; 50(2): 324-334. Outros autores (Sanfelice et al., 2014Sanfelice, C., Abbud, F., Pregnolatto, O., Silva, M., & Shimo, A. Disponible en: https:// www.paho.org/ relacsis/index.php/en/ areas-de-trabajo/ registro-adecuado-de-causas-de-muerte/item/771-causas-obstetricas-directas-de-mortalidad-materna, Huertas E. Parto pretérmino: causas y medidas de prevención. 2. Oliveira Gleica Sodré de, Paixão Gilvânia Patrícia do Nascimento, Fraga Chalana Duarte de Sena, Santos Maria Katiana Ricarte dos, Santos Magna Andrade. http://dx.doi.org/10.18569/tempus.v4i4.8... script=sci_arttext&pid =S0080-623420160002003 24&lng=en. Rev ELSEVIER. Revista Rene, 15(2), 362-370. doi: 10.15253/2175-6783.2014000200022https://doi.org/10.15253/2175-6783.20140... Para isso, abordaremos o histórico do parto e intervenções relacionadas a ele, desde sua saída do seio das famílias, a hospitalização até o atual processo de humanização. (2002). http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2002... [Resumo]. script=sci_arttext &pid=S07177526201200 0600013&lng=es DOI: http://dx.doi.org/ 10.4067/S0717-75262 012000 600013. El profesional de Enfermería juega un rol esencial no sólo … http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151... (2002). ; Leal et al., 2014Leal, M. C., Pereira, A. P., Domingues, R. M., Theme, M. M., Dias, M. A., Nakamura-Pereira, M et al. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012... Pode-se destacar o apoio institucional como determinante e essencial para produzir mudanças nas equipes de saúde, contribuindo para modificação tanto das relações como corresponsabilizando os profissionais para mudanças nas práticas de cuidado e atenção a gestantes e puérperas. Disponible en: https://pesquisa. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005... Download Free PDF. Além disso, recomendava a atuação de enfermeiras obstétricas na atenção ao parto normal e a inclusão de parteiras no sistema de saúde em regiões sem presença da rede hospitalar, assim como a modificação das rotinas e diminuição das intervenções consideradas desnecessárias. Nesses locais, a maioria das escolas de medicina trabalha com o modelo intervencionista, valorizando a tecnologia, os exames sofisticados e os procedimentos cirúrgicos, enquanto os cuidados com foco na mulher para realização e estimulação do parto normal e a interação com a parturiente recebem pouca atenção. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual.Cadernos de Saúde Pública,30(Supl. Pasche, Vilela e Martins (2010Pasche, D. F., Vilela, M. E. A., & Martins, C. P. (2010). Questões de saúde reprodutiva, 1(1), 80-91. ) Nesse sentido, destaca-se a violência obstétrica como um tipo específico de violência contra a mulher. Nesses mesmos grupos foi verificado que a frequência do uso de analgesia foi menor (Leal et al., 2014Leal, M. C., Pereira, A. P., Domingues, R. M., Theme, M. M., Dias, M. A., Nakamura-Pereira, M et al. E-mail: Text Essa situação pode levá-las a se conformarem com a exploração de seus corpos por diferentes pessoas, aceitando diversas situações incômodas sem reclamar. (2014). ; Faneite et al., 2012Faneite, J., Feo, A., & Toro, J. Rev. Violence against women in health care institutions: an emerging problem. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151513 2019 [citado 2021 Feb 01]; 18:304-345. http://dx.doi.org/10.18569/tempus.v4i4.8... Humanização na atenção a nascimentos e partos: breve referencial teórico. Vargas V. La preeclampsia un problema de salud pública mundial. Sendo assim, neste artigo temos como objetivo realizar uma revisão narrativa dos estudos sobre violência obstétrica, compilando as principais produções da área que evidenciam situações nas quais esses processos não são cumpridos, revelando os maus tratos e a não garantia de acesso pelas parturientes aos seus direitos no sistema de saúde brasileiro. Após a revisão das pesquisas realizadas sobre o assunto, constatou-se que não há um consenso em relação ao conceito de violência obstétrica no Brasil, embora as evidências indiquem que essa prática ocorra. obstet. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde (2015) mostram que a taxa de operação cesariana chega a 56% na população geral, sendo que esses números variam entre o atendimento nos sistemas público e privado de saúde, que apresentam uma ocorrência de aproximadamente 40% e 85%, respectivamente. Rev. Download Free PDF. O Movimento pela Humanização do Parto incorporou os achados da Medicina Baseada em Evidências para fortalecer sua crítica em relação à medicina tradicional “pelo uso e abuso de crenças e valores ... baseados na tradição e em concepções culturalmente consideradas ultrapassadas” (Tornquist, 2002Tornquist, C. S. (2002). Brasília, DF: UECE/Ministério da Saúde. 2019 [citado: 21 de enero del 2020]; 18 (53): 304-345. Pelo desejo de evitar esse sofrimento, a cesariana passa a ser uma possibilidade de fuga e de proteção da dignidade, já que o parto vaginal pode ser considerado degradante. Guía de práctica clínica. 2018 [citado: 21 de enero del 2020]; 64(3): 399-404. Conclusión: Las pacientes con preeclampsia deben ser atendidas desde un punto de vista interdisciplinario y biopsicosocial. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o art. Apoio institucional: tecnologia inovadora para fortalecer a rede perinatal a partir do dispositivo acolhimento e classificação de risco. ), no Brasil e na América Latina a incorporação das mudanças preconizadas pela Medicina Baseada em Evidências é lenta e encontrou resistências, inclusive por parte das instituições de ensino. py/scielo.php?script =sci_arttext&pid =S2072-817420160001000 06&lng=en  https://doi.org/ 10.18004/rdn2016. apontam a necessidade de profundas transformações na assistência obstétrica no Brasil, visando à prevenção de cesáreas e episiotomias desnecessárias e a promoção do parto vaginal normal, sem intervenções. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009... Reposiciona-se a mulher enquanto dona do seu corpo e de sua sexualidade, que possui um corpo capaz de gestar e de parir, capaz de ter seus filhos com o apoio e mediação de outras mulheres (enfermeiras, obstetrizes, doulas). Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 13(1), 595-602. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500011, Sanfelice, C., Abbud, F., Pregnolatto, O., Silva, M., & Shimo, A. 19-46). Cienc. Revista Tempus Actas Saúde Coletiva, 4(4), 105-117. http://dx.doi.org/10.18569/tempus.v4i4.838 Fóruns perinatais no âmbito do Plano de Qualificação das Maternidades e das Redes Perinatais na Amazônia Legal e Nordeste (PQM). Chris N. Continue Reading. Violência consentida: mulheres em trabalho de parto e parto. Nac. Humanização da atenção ao parto e nascimento no Brasil: pressuposto para uma nova ética na gestão e no cuidado. LEI NACIONAL DE ADOÇÃO: AVANÇOS E RETROCESSOS. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 19(2), 313-326. ; D’Oliveira et al., 2002D´Oliveira, A. F. P. L., Diniz, C. S. G., & Schraiber, L. B. Gomes, A. M. (2014). Cataleya Rouss pesó 3,440 kilos, midió 50 centímetros y es la cuarta integrante de una familia de Rosario de Lerma, que se completa con Micaela y Franco, sus papás, y con su hermanita mayor, de seis años. Violência institucional em maternidades públicas: hostilidade ao invés de acolhimento como uma questão de gênero. Humanização na atenção a nascimentos e partos: breve referencial teórico. Essas práticas podem ter consequências adversas para a mãe e para o bebê, principalmente por se tratar de um momento de grande vulnerabilidade para a mulher. Estadísticas. As demandas por cesariana parecem se basear na ideia de que a qualidade do atendimento obstétrico está associada à tecnologia utilizada no parto operatório (Dias et al., 2008Dias, M. A., Domingues, R. M., Pereira, A. P., Fonseca, S. C., Gama, S. G., Theme, M. M. et al. Preeclampsia grave en primigesta. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2002... El nacimiento en Cuba: análisis de la experiencia del parto medicalizado desde una perspectiva antropológica.Revista Cubana de Salud Pública, 39(4), 718-732. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000700029 Muniz, B. MAPFRE está afiliado a más de 36 clínicas a nivel nacional.. La EPS es brindada únicamente por tu empleador y funciona como una cobertura … esc. (2014). Machala-Ecuador. Machala-Ecuador. Rev. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151... (Spanish), Resumo Dessa forma, a violência obstétrica é considerada uma violação dos direitos das mulheres grávidas em processo de parto, que inclui perda da autonomia e decisão sobre seus corpos. 1. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, resolve: . Esc. El nacimiento en Cuba: análisis de la experiencia del parto medicalizado desde una perspectiva antropológica.Revista Cubana de Salud Pública, 39(4), 718-732. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000700029 (2002). Violência consentida: mulheres em trabalho de parto e parto. Novos modos que estimulem a autonomia das mulheres somente são possíveis ao romper-se também com modelos institucionais, de gestão, que possam ser mais democráticos e menos autoritários e controladores (Andrade & Ferreira, 2014Andrade, M. A. C. & Lima, J. ). El nacimiento en Cuba: análisis de la experiencia del parto medicalizado desde una perspectiva antropológica.Revista Cubana de Salud Pública, 39(4), 718-732. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000700029, Tornquist, C. S. (2002). Para que essas mudanças aconteçam, é importante que haja a demarcação do conceito de violência obstétrica e assim se esclareça à população sobre o assunto, sendo possível reconhecer esse fenômeno e denunciá-lo. (English), Text Além disso, a violência obstétrica compreende o uso excessivo de medicamentos e intervenções no parto, assim como a realização de práticas consideradas desagradáveis e muitas vezes dolorosas, não baseadas em evidências científicas. com/url?sa=t&rct=j&q =&esrc=s&source= web&cd=&ved=2ah UKEwjvw86IlqPuAhX InuAKHVxdAEMQFj ABegQIAhAC& url=https%3A% 2F%2Fwww.salud. Também os conceitos de acolhimento e vinculação são centrais para a construção de um novo referencial na atenção à gestante e ao recém-nascido no Brasil e contrapõem-se ao arranjo contemporâneo da atenção obstétrica e neonatal no mundo e no Brasil, compostas pela institucionalização e intensa medicalização do parto e nascimento. After reviewing published researches on the subject, we noted that there is no consensus about what obstetric violence is in Brazil, although evidences point that it happens. Palabras clave:contra la mujer; parto; asistencia médica; humanización de la asistenci; derechos reproductivos. Essas práticas médicas apresentam uma incongruência com os preceitos que propõe a Medicina Baseada em Evidências (Rede Parto do Princípio, 2012). As usuárias acabam se adaptando ao ambiente no qual vão ter seu filho e muitas vezes, para evitar a dor e sair rapidamente daquele local, cedem a intervenções desnecessárias que podem ser perigosas ou prejudiciais para sua saúde. Dias, M. A., Domingues, R. M., Pereira, A. P., Fonseca, S. C., Gama, S. G., Theme, M. M. et al. Brasília, DF: UECE/Ministério da Saúde. Além disso, haveria ainda o medo de represália ou a dificuldade de lidar com membros da própria equipe de saúde que tenham divergências em relação a uma perspectiva alternativa ao modelo centrado no médico (Sanfelice et al., 2014Sanfelice, C., Abbud, F., Pregnolatto, O., Silva, M., & Shimo, A. Mendoza Tascón LA, Claros Benítez DI, Mendoza Tascón LI, Arias Guatibonza MD, Peñaranda Ospina CB. http://dx.doi.org/10.18569/tempus.v4i4.8... Epub 14-Oct-2019. Figueredo, V. O. Leal, M. C., Pereira, A. P., Domingues, R. M., Theme, M. M., Dias, M. A., Nakamura-Pereira, M et al. Download Free PDF. & Lansky, S. (2014). Nesse sentido, significa a apropriação dos processos reprodutivos das mulheres pelos profissionais da saúde, através de uma atenção mecanizada, tecnicista, impessoal e massificada do parto (Diniz, 2009Diniz, S. G. (2009). In. Além disso, reforçamos as recomendações já divulgadas pelas OMS (2014) quanto à necessidade de produzir pesquisas e dados sobre as práticas desrespeitosas, assim como as boas práticas na assistência à saúde nesse âmbito. Violencia obstétrica: percepción de las usuarias. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual.Cadernos de Saúde Pública,30(Supl. Univ. ), as gestantes e os profissionais de saúde consideram esses acontecimentos como prática rotineira ou como resposta ao esgotamento das equipes frente a mulheres queixosas. Do parto institucionalizado ao parto domiciliar. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. 19-46). Portaria de ConsolidaÇÃo nº 3, de 28 de Setembro de 2017. (2014). Esse cenário é considerado alarmante quando se leva em conta que a recomendação da Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization, 1996a) é de uma taxa de cesáreas que varie entre 10 a 15%. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de uma conceituação de violência obstétrica (inclusive em termos de descritores), preferencialmente em documentos legais que a definam e a criminalizem, fato que auxiliará na identificação e enfrentamento dessas situações. Dessa forma, seus direitos e autonomia são minimizados e a violência não pode ser denunciada ou mesmo criminalizada. 2016 [citado: 21 de enero del 2020]. Revista de Obstetricia y Ginecología de Venezuela, 72(1), 4-12. Assim como gerar evidências sobre a implementação e efetividade de intervenções com intuito de oferecer orientações técnicas aos profissionais de saúde e melhorar a qualidade da assistência (OMS, 2014). ). Dentre essas mulheres, 45,5% realizaram cesárea e 54,5% tiveram parto vaginal, porém, apenas 5,6% tiveram parto normal sem nenhuma intervenção (Leal et al., 2014). (2014). obstet. Disponible en: http://scielo.sld.cu/ scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S102930 192017000200006 &lng=es. 19-46). Acesso em 02 de agosto, 2016, em Acesso em 02 de agosto, 2016, em http://www.scielo.org.ve/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0048-77322013000300004 Revista de Obstetricia y Ginecología de Venezuela , 73(3),171-180. Violência consentida: mulheres em trabalho de parto e parto. Incluem condutas como mentir para a paciente quanto a sua condição de saúde para induzir cesariana eletiva ou de não informar a paciente sobre a sua situação de saúde e procedimentos necessários. Universidad Técnica de Machala. Outro fator apontado na escolha pelas cesáreas seria a preocupação de preservar a genitália feminina. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005... Después de la revisión de las investigaciones realizadas sobre el asunto, se verificó que no hay un consenso en relación al concepto de violencia obstétrica en Brasil, así las evidencias indiquen que esa práctica ocurre. Continue Reading. ). O “corte por cima” e o “corte por baixo”: o abuso de cesáreas e episiotomias em São Paulo. Do parto institucionalizado ao parto domiciliar. Nesse sentido, desde abril de 2015 algumas disposições têm sido propostas na tentativa de modificar esse cenário, com o lançamento dos documentos do Ministério da Saúde “Diretrizes de Atenção à Gestante: operação cesariana” e “Diretrizes de Atenção à Gestante: o parto normal”, que visam a qualificar a atenção e garantir a decisão pela via de parto de forma informada, levando em consideração os riscos e ganhos à saúde, de forma compartilhada entre a gestante e a equipe. ginecol. (Portuguese), Resumo cecilia barroso oliveira. Mudanças em relação a uma maior compreensão do corpo feminino por parte dos profissionais da saúde devem estar relacionadas ao direito de acesso à informação baseada em evidências científicas, liberdade de escolha da mulher quanto à posição durante o trabalho de parto e direito à privacidade e a um acompanhante de sua escolha, assim como direito ao controle da dor e à prevenção da dor considerada iatrogênica. Disponible en: http://scielo.iics.una. Acesso em 30 de agosto, 2015, em Acesso em 30 de agosto, 2015, em http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/63167/1/WHO_FRH_MSM_96.24.pdf. D' Orsi, E., Brüggemann, O. M., Diniz, C. S. G., Aguiar, J. M., Gusman, C. R., Torres, J. Revista Tempus Actas Saúde Coletiva, 4(4), 105-117. http://dx.doi.org/10.18569/tempus.v4i4.838, Rattner, D. (2009). ). Tablas (3) Tabla 1. 19-46). Humanização da atenção ao parto e nascimento no Brasil: pressuposto para uma nova ética na gestão e no cuidado. ), chegando ao final do século a quase 90% deles sendo realizados em hospitais (Rattner, 2009Rattner, D. (2009). Revista Rene, 15(2), 362-370. doi: 10.15253/2175-6783.2014000200022https://doi.org/10.15253/2175-6783.20140... ginecol. Em relação às intervenções realizadas durante o trabalho de parto, a pesquisa revelou que em mais de 70% das mulheres foi realizada punção venosa, cerca de 40% receberam ocitocina e realizaram aminiotomia (ruptura da membrana que envolve o feto) para aceleração do parto e 30% receberam analgesia raqui/peridural. A violência obstétrica é um fenômeno que vem acontecendo há algumas décadas na América Latina. Los contenidos fueron actualizados a partir de la evidencia publicada en el periodo 2008-2012, con énfasis en el uso de revisiones sistemáticas y ensayos clínicos controlados aleatorizados. 133-154). Até o final do século XVIII, o parto era um ritual das mulheres, realizado nas casas das famílias com o acompanhamento de parteiras (Rattner, 2009Rattner, D. (2009). script=sci_arttext&pid=S 1695-614120190001 00010&lng=es. Partenon, Porto Alegre/RS, CEP: 90619-900. Questões de saúde reprodutiva, 1(1), 80-91. ; Leal et al., 2014Leal, M. C., Pereira, A. P., Domingues, R. M., Theme, M. M., Dias, M. A., Nakamura-Pereira, M et al. D´Oliveira, A. F. P. L., Diniz, C. S. G., & Schraiber, L. B. Disponible en: https://revistas.um. Care in normal birth: a practical guide. (2014). Rev. ; Wolff & Waldow, 2008Wolff, L. & Waldow, V. (2008). Available from: http://www.scielo.br/scielo.php? Violencia obstétrica: percepción de las usuarias. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual.Cadernos de Saúde Pública,30(Supl. Brasília, DF: UECE/Ministério da Saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 13(1), 595-602. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500011 ; Faneite, Feo, & Toro, 2012Faneite, J., Feo, A., & Toro, J. Além disso, fatores como a diferença racial, o estrato sociodemográfico, a renda e a escolaridade influenciam a percepção das usuárias sobre o atendimento ao parto e ao parto em si. ). ). Com o intuito de aumentar a qualidade da assistência, tem-se medicalizado o parto, utilizando em larga escala procedimentos considerados inadequados e desnecessários, que muitas vezes podem colocar em risco a saúde e a vida da mãe e do bebê, sem avaliação adequada da sua segurança e sem base em evidências (Diniz & Chacham, 2006). Enferm. 11-Psicología-del-Desarrollo. 1), S17-S32. (2009). obstet. Dessa forma, Diniz e Chacham (2006Diniz, S. G. & Chacham, A. S. (2006). (2002). Em 2011, foi instituída a Rede Cegonha (Portaria n. 1.459/2011), buscando assegurar o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, com objetivo de fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança, desde o parto até os 24 meses de vida, assim como reduzir a mortalidade materna e infantil. Tal plano se deu a partir de uma reformulação no modo de organização dos serviços e relações entre os profissionais, através do trabalho em rede nos serviços de saúde e atenção à gestante e puérpera (Andrade & Ferreira, 2014Andrade, M. A. C. & Lima, J. peru. Related Papers. B. M. C. (2014). (2014). Zurro A, Cano J, Badia J. Atención primaria. & Barbosa, R. (2012). Diniz e Chacham (2006Diniz, S. G. & Chacham, A. S. (2006). Plan de cuidados a paciente intervenida de cesárea con preeclampsia. Humanização na atenção a nascimentos e partos: breve referencial teórico. Revista Rene, 15(2), 362-370. doi: 10.15253/2175-6783.2014000200022, Wolff, L. & Waldow, V. (2008). Figuras (11) Mostrar más Mostrar menos. Universidad Estatal de Milagro. ). Glob. Diane Papalia - Desarrollo Humana (1) Diane Papalia - Desarrollo Humana (1) Danny Cadena. Da mesma forma, esses dados têm sido analisados pela ouvidoria do Ministério da Saúde (2012) que computou que 12,7% das queixas das mulheres versavam sobre o tratamento desrespeitoso, incluindo relatos de terem sido mal atendidas, não serem ouvidas ou atendidas em suas necessidades e terem sofrido agressões verbais e físicas.
Real Madrid Vs Frankfurt Supercopa, Como Saber Si El Motor Del Limpiaparabrisas Funciona, Precio De Maíz Junio 2022, Precio Nissan Sentra 2019, Venta Efectiva Ejemplos, Tipos De Conectores Eléctricos,